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sábado, 29 de outubro de 2011

Terapia Ocupacional - Qualidade de vida na terceira idade

  O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo no qual ocorrem modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas ao longo da vida e que determina mudanças sobre a capacidade de adaptação do individuo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos. O idoso passa a sofrer algumas dificuldades tais como: 

- Improdutividade: aposentadoria, exclusão do sistema produtivo;
- Auto-imagem “ser feio”: imagem idolatrada da juventude (atividade, força, beleza, potência versos imagem da decadência física do velho (fraqueza, rugas lentidão);
- Morte: é aqui que começa o mito da longevidade, o idoso começa a lidar com essa realidade;
- Doença/dependência: medo da dor, do sofrimento, dependência nas atividades de vida diária e prática;
- Solidão, abandono: medo da perda da convivência familiar, medo do asilamento, O idoso passa a lidar com essa realidade;
- Desvalorização da experiência de vida: a tecnologia, a sociedade de consumo e do descartável;
  Assim podemos perceber que a realidade “velhice” que antes era distante do individuo começa a estar próxima, e muita das dificuldades começam a aparecer tanto biológicas (aspectos motores, perceptivos e sensoriais) os aspectos psicológico (alteração da auto-estima, perda de pessoas queridas, papéis, imagem corporal) e social (cultura, produtividade).
  Foi pensando nessas dificuldades que a Terapia Ocupacional focou seus objetivos e estratégias para melhorar qualidade de vida dessas pessoas.  
  Portanto a Terapia Ocupacional voltada para o idoso visa manter, restaurar e melhorar da capacidade funcional, visando sempre manter o idoso ativo, independente o maior tempo possível, nas atividades de vida diária (AVD), nas atividades de vida prática (AVP), nas atividades de trabalho e lazer, são elas:
- Atividades de vida diária (AVD): alimentar-se, descascar alimentos, utilizar faca para cortar, passar manteiga, abrir pacotes, ir ao banheiro, lavar as mãos, enxugar as mãos, tomar banho, controle do esfíncter, limpar com papel higiênico, dar descarga, escovar os dentes, abrir e fechar a pasta de dente, tirar as roupas, colocar as roupas, abotoar, retirar e colocar o tênis, retirar e colocar a meia, tirar e colocar sutiã, colocar fivela de cinto etc.
- Atividade de vida Pratica (AVP): fazer compras, preparar refeições, administrar uso de medicações, administrar finanças, cuidar da limpeza da casa e da lavagem das roupas, usar transporte, telefone entre outras coisas. 



domingo, 23 de outubro de 2011

Tai chi chuan em pacientes com transtornos mentais

  O tai chi chuan é um grande aliado em pacientes com transtornos mentais, como esquizofrênia, depressão, ansiedade, e também quadros delirantes, pois basea-se em movimentos que relaxa músculos e acalmam os nervos. Este, faz o paciente a lidar melhor com o corpo, assim como facilita a interação com outras pessoas ( familiares e comunidade). 
  A prática regular do tai chi chuan  auxilia também na restauração da desorganização psíquica do paciente, estimulando-o a participar mais efetivamente do tratamento.
  O tai chi chuan é uma prática criada na China antiga com o objetivo de harmonia entre o homem e a natureza. Por meio de movimentos lentos, contínuos e suaves, propiciando com isso um estado de relaxamento e serenidade, restabelecendo o equilíbrio físico e mental dos indivíduos. Pois esta técnica trabalha com a respiração, podendo várias doenças serem tratadas com sua ajuda, principalmente problemas relacionado com o estresse.
   Todo o organismo se beneficia com a atividade pois o oxigênio chega com maior facilidade aos órgãos. De acordo com os principios da medicina chinesa, da qual o tai chi chuan faz parte, esses movimentos feitos no tai chi chuan podem prevenir e até ajudar na cura de doenças como reumatismos, artrites, artroses, e outras doenças causadas pela má circulação do sangue. Além de equilíbrar a pressão arteriale corrigir naturalmente a postura.
   A unidade de psiquiatria em São Paulo é prova que o tratamento com o tai chi chuan é grande aliado no tratamento desses pacientes.







  

sábado, 22 de outubro de 2011

Método canguru: em recém-nascidos com baixo peso

   O Método Canguru foi desenvolvido em 1979 no Instituto Materno-Infantil de Bogotá (Colômbia) e vem sendo utilizado em vários países, principalmente naqueles que dispõem de um número insuficiente de incubadoras. Porém, no Brasil, esta estratégia tem uma conotação diferente, ela visa principalmente uma mudança de atenção à saúde, centrada na humanização da assistência e no princípio de cidadania da família.

    Este método, é um tipo de assistência neonatal que implica em contato pele a pele precoce, entre a mãe e o recém-nascido de baixo-peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo dessa forma uma participação maior dos pais no cuidado ao seu recém-nascido. 
   A Posição Canguru, consiste em manter o recém-nascido de baixo-peso, ligeiramente vestido, em decúbito prono, na posição vertical e contra o peito da mãe, do pai ou de um adulto. 
     A população a ser atendida, são gestantes com situações clínicas ou obstétricas com maior risco para o nascimento de crianças de baixo-peso; recém-nascidos de baixo-peso, desde o momento da admissão na Unidade Neonatal até a sua alta hospitalar, quando deverão ser acompanhados por ambulatório especializado; e mães e pais que deverão ter contato com o seu filho o mais precoce possível, recebendo adequada orientação da equipe de saúde.

    Objetivos deste Método:

·        Aumentar o vínculo entre a mãe e o bebê;

·   Diminuir o tempo de separação do recém-nascido com a família, evitando longos períodos sem estimulação sensorial;

·        Estimular a prática do aleitamento materno;

·       Proporcionar maior competência e confiança dos pais no manuseio de seu filho mesmo antes da alta hospitalar;

·        Facilitar o controle térmico da criança;

·        Diminuir o número de recém-nascido em UTIs e Unidades de Cuidados Intermediários;

·        Melhorar o relacionamento da família com a equipe de saúde;

·        Diminuir as doenças e infecções hospitalares; e

·        Diminuir a permanência do bebê no Hospital. 

O Método será desenvolvido em três etapas: 

1ª Etapa: Quando o recém-nascido está impossibilitado de ficar junto à mãe no alojamento conjunto e necessita de internação na unidade neonatal;
2ª Etapa: Quando o recém-nascido encontra-se estabilizado e poderá contar com o acompanhamento contínuo da mãe; e
3ª Etapa: Quando o bebê já recebeu a alta hospitalar, mas necessita de acompanhamento ambulatorial para avaliações de seu desenvolvimento físico e psicológico.

    Profissionais que trabalham com este método:
·        Neonatologistas (cobertura de 24 horas);

·        Obstetras (cobertura de 24 horas);

·        Pediatras com treinamento em seguimento do recém-nascido de risco;

·        Oftalmologista;

·        Enfermeiras (cobertura de 24 horas);

·     Auxiliares de Enfermagem (na 2ª etapa, 1 para cada 6 binômios, com cobertura 24 horas);

·        Psicólogos;

·        Fisioterapeutas;

·        Terapeutas Ocupacionais;

·        Assistentes Sociais;

·        Fonoaudiólogos;

·        Nutricionistas.









sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Benefícios da brincadeira com bola

 A bola é, em muitas famílias, o primeiro brinquedo das crianças, por sua praticidade e utilidade, fazendo com que seja o brinquedo preferido das crianças. E sua acessibilidade, assim como seus benefícios, fazem com que seja o brinquedo mais adquirido pelos pais.
  Uma bola custa pouco, diverte, e consegue enormes benefícios ao desenvolvimento físico, emocional, social e moral das crianças, assim como indivíduos de diversas idades.

Benefícios do jogo com a bola

  A bola é uma grande amiga da criança, pois é atrativa, e muito estimulante. Uma bola pode estimular o bebê que engatinha a ir atrás dela, ou se for maiorzinho a que corra atrás dela. Ela ajuda no desenvolvimento do equilíbrio, da coordenação motora, e da força muscular. Uma bola, seja do tamanho que for, ou da forma e desenho que tenha, sempre é bem-vinda às brincadeiras infantis. Os terapeutas são extremamente a favor do uso da bola na formação física e social das crianças e/ou adultos. Nas sessões terapêuticas, tanto o alongamento, como o relaxamento, podem ser feitos com o balão, promovendo o condicionamento físico de uma forma mais prazerosa, e suavizando a dor. Na infância, o tratamento com a bola está indicado para quem tem problemas respiratórios, déficit de equilíbrio e coordenação motora. Também é utilizada para ganhar ou perder peso, e estabilizar as articulações. Através da prática regular de atividades com a bola, o desenvolvimento motor das crianças tem uma ação direta na prevenção de problemas tão presentes na vida da criança, como é o caso da obesidade infantil. As crianças que trocam a televisão ou o computador pela bola, estarão exercendo uma atividade física que o afastará desse tipo de problema. A bola deve estar presente no dia-a-dia das crianças, como uma fiel companheira. Por outro lado, a bola sociabiliza as crianças devido poder ser compartilhada. Se uma criança sai de casa com uma bola, com certeza logo encontrará alguma outra criança que irá querer jogar bola com ela.

 A bola também tem um grande poder no inconsciente das crianças, pois chama a atenção delas, provoca uma reação quanto à velocidade do chute que emprega, reforça a auto-estima, e estimula a curiosidade.

Reis da bola

  A bola não tem sexo e nem idade, pode e deve ser jogada tanto por meninos como por meninas, assim como por adultos e idosos. Isso de que somente os meninos podem jogar bola e que as meninas devem ficar com as bonecas, já deve ser mudado nos dias atuais.                  A habilidade, seja com os pés ou com as mãos, com a bola, é inquestionável. Incentive seus filhos para brincarem de bola. Se não o fizerem, jamais saberão se seus filhos se converterão em campeões de volei, basquete, ou de futebol. Jamais saberá se seu filho conseguirá dominar a bola como faz Ronaldinho ou Marta.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Você sabe o que é procrastinação?

  Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está procrastinando, isso resulta em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, ela se torna um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica.

 Causas da procrastinação
  
   As causas psicológicas da procrastinação variam muito, mas geralmente tendem a fatores como ansiedade, baixa auto-estima e uma mentalidade auto-destrutiva. Pensa-se que procrastinadores têm um nível de consciência abaixo do normal, mais baseado em "sonhos e desejos" de perfeição ou realização, em vez de apreciação realista de suas obrigações e potenciais; e as causas fisiológicas focam no envolvimento do córtex pré - frontal, essa área do cerébro é responsável por funções de execução cerebral como planejamento, controle de impulsos, atenção, e age como um filtro diminuindo estímulos que causam distração, que vêm de outras regiões do cérebro. Lesões ou baixa utilização dessa área podem reduzir a capacidade de uma pessoa de filtrar estímulos que causam distração, resultando em má organização, perda de atenção e aumento de procrastinação. 
   A procrastinação pode ser uma desordem persistente e debilitante em algumas pessoas, causando disfunções e imperícia psicológicas significantes, estas pessoas podem estar, de fato, sofrendo de outros problemas mentais como depressão ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. 
   Enquanto a procrastinação é uma condição comportamental, esses outros problemas de saúde mental podem ser tratados com medicamentos e Terapia Ocupacional. Medicamentos podem melhorar a capacidade de foco e atenção de uma pessoa (no caso de um TDAH) ou melhorar o humor e temperamento no geral (no caso da depressão). A Terapia Ocupacional pode ser uma ferramenta importante para ajudar um indivíduo a ter novos comportamentos, superar seus medos e ansiedades, e alcançar uma melhor qualidade de vida. Portanto, é importante para as pessoas que lidam cronicamente com a procrastinação debilitante, consultarem um Terapeuta e Psiquiatra para ver se um maior problema de saúde mental pode estar presente.
  Tradicionalmente, a procrastinação tem sido associada com o perfeccionismo, uma tendência de avaliar negativamente os resultados e a performance de alguém, medo intenso, ansiedade e mau humor recorrente. 

Tipos de procrastinadores

 . O tipo relaxado: veem suas responsabilidades negativamente e fogem delas direcionando sua energia para outras tarefas. É comum, por exemplo, para uma criança procrastinadora do tipo relaxado, abandonar a sua lição de casa, mas não sua vida social. Esse tipo de procrastinação é uma forma de negação. O procrastinador evita situações que causariam desprazer, e, em vez delas, participa de situações mais prazerosas. Em termos Freudianos, esses procrastinadores se recusam a renunciar ao princípio do prazer, em vez de sacrificarem-se no princípio da realidade. Eles podem aparentar não estar preocupados com o trabalho e com prazos, mas isso é simplesmente uma forma de evasão.

. O tipo tenso-nervoso: normalmente sente-se dominado por pressão, irreal quando trata-se de tempo, incerto sobre seus objetivos e muitos outros sentimentos negativos. Sentindo que lhes falta a habilidade ou foco para completar seus trabalhos, eles dizem a si mesmos que precisam "desestressar" e relaxar, e que é melhor "ir com calma à tarde para começar de novo na manhã seguinte", por exemplo. O "relaxamento" do procrastinador desse tipo é geralmente temporário e inefetivo, e leva a até mais stress conforme o tempo vai se esgotando, prazos se aproximam e a pessoa se sente cada vez mais culpada e apreensiva. Esse comportamento vira um ciclo de fracasso e atraso, enquanto os planos e objetivos são deixados de lado e anotados "para amanhã" ou para a próxima semana repetidamente. Isto também traz um efeito debilitante em sua vida pessoal e suas relações. Como os procrastinadores desse tipo são incertos em relação a seus objetivos, eles muitas vezes se sentem desconfortáveis com pessoas confiantes e objetivas, o que pode causar depressão. Procrastinadores tensos-nervosos geralmente recolhem-se da vida social, evitando contato até mesmo com amigos próximos.

domingo, 16 de outubro de 2011

Síndrome deEdwards e Terapia Ocupacional

    A síndrome de Edwards ou trissomia 18, é uma síndrome genética resultante de trissonomia do cromossoma 18. Ela foi descrita inicialmente pelo geneticista britânico John H. Edwards. A trissonomia 18 está associadaà idade materna, poisgrande parte dos casos são originados de mulheres com mais de 35 anos de idade.

    Carcterísticas dos portadores
 
  Os portadores apresentam retardamento físico e mental, defeitos cardíacos, o crânio é muito alongado na região occipital, o pescoço é curto, o pavilhão das orelhas é dismórfico, com poucos sulcos, a boca é pequena e triangular. Grande distância intermamilar. Os genitais externos são anômalos. O dedo indicador é maior do que os outros e flexionado sobre o dedo médio. Os pés têm as plantas arqueadas. As unhas costumam ser hipoplásticas e atrofiadas.
  A morte ocorre em geral antes da primeira infância, aos 3 ou 4 meses de idade, mas pode ser protelada há quase 2 anos. 



Intervenção da Terapia Ocupacional

    A Terapia Ocupacional auxilia essas crianças com estimulação precoce, ou seja, com estímulos físicos, cognitivos tudo isso através do brincar, e caso for necessário pode - se confeccionar adaptações para uma melhor qualidade de vida dessa criança com esta síndrome, assim como facilitar a vida da mãe ou cuidador, e também irá orientar familiares quanto aos cuidados com a mesma.




sábado, 1 de outubro de 2011

Curiosidade: O poder do perfume de jasmim

   É curioso como cientistas descobrem em substâncias naturais efeitos similares aos componentes químicos produzidos pelo homem quando, na verdade, o processo natural deveria ser ao contrário.
     Uma recente descoberta de pesquisadores alemães, da Universidade de Bochum, indica que o perfume do jasmim é tão eficaz para aliviar a ansiedade e induzir ao sono como as benzodiazepinas – substância responsável pela ação em medicamentos tarja preta como Lexotan, Valium ou Rivotril.
     O perfume concentrado da flor age, da mesma maneira que os remédios, ao aumentar a ação de um neurotransmissor que é ativado durante o sono e inibe o sistema nervoso central.

Segundo a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), o jasmim é antidepressivo, estimulante do chacra sexual, usado para ansiedade, letargia, tristeza, falta de confiança, depressão e depressão pós-parto.
    Já as benzodiazepinas são psicofármacos com efeitos depressores que podem levar à dependência física e psicológica.  

Benzodiazepinas: são psicofármacos com efeitos depressores, produzidas por síntese química e podem assumir a forma de comprimidos, cápsulas ou, menos frequentemente, a de ampolas ou supositórios. Costumam ser conhecidas pelos nomes dos seus fabricantes, como por exemplo valium, rohipnol, buprex, mandrax, artane, etc. A via de administração mais habitual é a oral, sendo que a intravenosa é também comum. São utilizadas com fins terapêuticos no tratamento da ansiedade e insónias. Facilitam a ação do ácido gamma-aminobutírico (GABA) sobre os seus receptores, o GABA é um neurotransmissor inibidor em quase todos os núcleos do Sistema Nervoso Central. Tem efeitos a nível ansiolítico, relaxante, anti-convulsivo ou hipnótico, abrangindo as mensagens de e para o cérebro, incluindo as respostas físicas, mentais e emocionais.

Efeitos:
  Os seus efeitos ansiolíticos, provocam no indivíduo um estado de relaxamento muscular, sonolência, alívio da tensão e ansiedade, cansaço e letargia que podem ser acompanhados por desinibição, loquacidade, excitação, agressividade, linguagem afectada, sentimentos de isolamento ou depressão.
  Doses elevadas poderão provocar náuseas, aturdimento, confusão, diminuição da coordenação psicomotora, sono, sedação excessiva, perdas de memória, lentificação do pensamento ou instabilidade emocional.

 Riscos:
  Quando combinadas com o álcool, as benzodiazepinas poderão ter o seu efeito acentuado, sendo que esta combinação pode provocar uma overdose, no entanto, as benzodiazepinas quando consumidas de forma isolada possuem uma toxicidade muito baixa e, consequentemente, uma grande margem de segurança, o que reduz o risco de morte. De fato, as tentativas de suicído com benzodiazepinas não costumam ser bem sucedidas, exceto quando são combinadas com outras substâncias, como o álcool.
  Não é aconselhado o uso destas substâncias durante a gravidez e a lactação.

Tolerância e Dependência: existe tolerância às benzodiazepinas mas esta não é muito acentuada, quando consumidas durante vários meses, esta tolerância aumenta, provocando dependência física e psicológica.

Síndrome de Abstinência:
  Para não ser perigosa, a interrupção do consumo deve ser efetuada gradualmente. A síndrome de abstinência vária consoante a duração da ação das benzodiazepinas e pode manifestar-se pelo aumento da ansiedade, insónia, irritabilidade, náuseas, dor de cabeça, tensão muscular, tremores, palpitações ou disforia.
   Em casos mais graves podem ocorrer convulsões, quadros confusos, despersonalização, diminuição do limiar de percepção dos estímulos sensoriais, psicose, etc.