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sábado, 1 de outubro de 2011

Curiosidade: O poder do perfume de jasmim

   É curioso como cientistas descobrem em substâncias naturais efeitos similares aos componentes químicos produzidos pelo homem quando, na verdade, o processo natural deveria ser ao contrário.
     Uma recente descoberta de pesquisadores alemães, da Universidade de Bochum, indica que o perfume do jasmim é tão eficaz para aliviar a ansiedade e induzir ao sono como as benzodiazepinas – substância responsável pela ação em medicamentos tarja preta como Lexotan, Valium ou Rivotril.
     O perfume concentrado da flor age, da mesma maneira que os remédios, ao aumentar a ação de um neurotransmissor que é ativado durante o sono e inibe o sistema nervoso central.

Segundo a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), o jasmim é antidepressivo, estimulante do chacra sexual, usado para ansiedade, letargia, tristeza, falta de confiança, depressão e depressão pós-parto.
    Já as benzodiazepinas são psicofármacos com efeitos depressores que podem levar à dependência física e psicológica.  

Benzodiazepinas: são psicofármacos com efeitos depressores, produzidas por síntese química e podem assumir a forma de comprimidos, cápsulas ou, menos frequentemente, a de ampolas ou supositórios. Costumam ser conhecidas pelos nomes dos seus fabricantes, como por exemplo valium, rohipnol, buprex, mandrax, artane, etc. A via de administração mais habitual é a oral, sendo que a intravenosa é também comum. São utilizadas com fins terapêuticos no tratamento da ansiedade e insónias. Facilitam a ação do ácido gamma-aminobutírico (GABA) sobre os seus receptores, o GABA é um neurotransmissor inibidor em quase todos os núcleos do Sistema Nervoso Central. Tem efeitos a nível ansiolítico, relaxante, anti-convulsivo ou hipnótico, abrangindo as mensagens de e para o cérebro, incluindo as respostas físicas, mentais e emocionais.

Efeitos:
  Os seus efeitos ansiolíticos, provocam no indivíduo um estado de relaxamento muscular, sonolência, alívio da tensão e ansiedade, cansaço e letargia que podem ser acompanhados por desinibição, loquacidade, excitação, agressividade, linguagem afectada, sentimentos de isolamento ou depressão.
  Doses elevadas poderão provocar náuseas, aturdimento, confusão, diminuição da coordenação psicomotora, sono, sedação excessiva, perdas de memória, lentificação do pensamento ou instabilidade emocional.

 Riscos:
  Quando combinadas com o álcool, as benzodiazepinas poderão ter o seu efeito acentuado, sendo que esta combinação pode provocar uma overdose, no entanto, as benzodiazepinas quando consumidas de forma isolada possuem uma toxicidade muito baixa e, consequentemente, uma grande margem de segurança, o que reduz o risco de morte. De fato, as tentativas de suicído com benzodiazepinas não costumam ser bem sucedidas, exceto quando são combinadas com outras substâncias, como o álcool.
  Não é aconselhado o uso destas substâncias durante a gravidez e a lactação.

Tolerância e Dependência: existe tolerância às benzodiazepinas mas esta não é muito acentuada, quando consumidas durante vários meses, esta tolerância aumenta, provocando dependência física e psicológica.

Síndrome de Abstinência:
  Para não ser perigosa, a interrupção do consumo deve ser efetuada gradualmente. A síndrome de abstinência vária consoante a duração da ação das benzodiazepinas e pode manifestar-se pelo aumento da ansiedade, insónia, irritabilidade, náuseas, dor de cabeça, tensão muscular, tremores, palpitações ou disforia.
   Em casos mais graves podem ocorrer convulsões, quadros confusos, despersonalização, diminuição do limiar de percepção dos estímulos sensoriais, psicose, etc.
  







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