Total de visualizações de página

sábado, 20 de agosto de 2011

    Osteoporose é a diminuição da quantidade do osso no corpo de uma pessoa, caracteriza-se pelo desequilíbrio entre destruição e reparação, enfraquecendo sua resistência mecânica. É uma doença preocupante, pois quando a destruição do osso é maior que a sua reparação, o equilíbrio se desfaz tornando-o pouco resistente e incapaz de suportar pequenos traumatismos: o osso quebra-se com maior facilidade.  
    As fraturas mais freqüentes são as de vértebras e quadris e as conseqüências:  deformidade na coluna vertebral, perda de estatura e dificuldade de locomoção.  Para se ter uma idéia da gravidade do problema pode-se citar o fato de que um terço das mulheres que atingem 60 anos tem ou tiveram fraturas de vértebras, destas, 20 a 25% falecem nos seis primeiros meses após a fratura.  Em relação às fraturas de quadris, os dados mostram que um terço das mulheres e um sexto dos homens que atingem 80 anos tem ou tiveram este tipo de fratura, o quadro é mais alarmante quando vê-se que cinqüenta por cento das pessoas que tiveram fratura de quadril deixam de andar sozinhas.  O problema vem se agravando a cada dia já que devido ao aumento da população e tempo médio de vida humana, é cada vez maior o número de pessoas na terceira idade, que são as mais propensas a adquirir essa doença. 
     A osteoporose tem como causas:  

 - Envelhecimento - com a idade o ser humano tende a perder massa óssea;
 - Menopausa - com a parada definitiva da menstruação o funcionamento dos ovários diminui e cessando a produção do estrógeno, hormônio indispensável para conservação do osso;
 - Dieta pobre em cálcio - o cálcio é a base para a formação do osso e está presente nos derivados do leite, verduras, peixes etc;
 - Herança - mais freqüente em pessoas com antecedentes familiares da doença;
 - Imobilização prolongada - o exercício físico, constitui-se um estímulo para a formação e fortalecimento dos ossos. Longos períodos de sedentarismo, mesmo por motivos de saúde, comprometem a formação normal do osso;
 - Medicamentos - os corticóides, hormônios tireoidianos, entre outros, quando usados por períodos prolongados, podem favorecer a destruição do osso; e
 - Cigarro e Álcool - aumentam a possibilidade da ocorrência da osteoporose.  
   O exame de Densitometria Óssea, foi recentemente introduzido na prática médica, voltado exclusivamente para este tipo de doença. Trata-se de um exame muito sensível que detecta perdas mínimas, mesmo antes da osteoporose se instalar, podendo indicar os primeiros sinais de instalação da doença, devido à sua alta precisão é também valioso no acompanhamento da evolução da doença, quando já instalada em uma pessoa, permitindo monitorar o tratamento instituído. A Densitometria Óssea Pediátrica é indicada para as algumas patologias que atingem crianças e adolescentes. Devem fazer este exame, pessoas portadoras de osteoporose e pertencentes aos grupos de risco, conforme já visto, a perda óssea pode ocorrer em qualquer idade e sexo, porém ela é mais freqüente na mulher após a menopausa. Outro grupo de risco é formado pelas pessoas claras ou asiáticas, magras, baixas, com história familiar de osteoporose; fumantes; pessoas que fazem uso excessivo de álcool ou café; pessoas com dietas pobres em cálcio; pessoas que fazem uso prolongado de alguns medicamentos; as imobilizadas em uma cama ou cadeira de rodas por mais de dois meses; entre outros riscos.  
   Como prevenção, o exame deve ser feito por mulheres a partir dos 45 anos de idade e pelos homens a partir dos 55 anos de idade.  
   O mais importante para o tratamento dessa doença é a prevenção ou diagnóstico precoce. A prevenção é feita através de: 
 - alimentação equilibrada e rica em cálcio, principalmente pela ingestão de leite e derivados, peixes e verduras;
 - exposição freqüente ao sol, porém não necessariamente por longos períodos de tempo e de forma intensa - o horário mais indicado para qualquer pessoa é de 6:00 às 10:00 e no período da tarde apartir dàs 15:00, para prevenção do cancêr de pele;
  - atividade física leve freqüente como, por exemplo, caminhada por 30 minutos ou mais, entre 4 a 6 vezes por semana;
  - Abandono do cigarro, do álcool e do café. 
  Quando o quadro de osteoporose já está diagnosticado, é necessário se evitar fraturas, adotando-se medidas que as previnam, aí que entra o Terapeuta Ocupacional na orientação ao paciente e familiares e também na adequação do ambiente, através da tecnologia assistiva: 

 -  Deixar o chão livre, sem tapetes, fios de telefone e iluminação expostos, e sem animais dentro de casa;
  -  Utilizar escadas com corrimão e boa iluminação;
  -  Colocar na cozinha e no banheiro, piso antiderrapante;
  -  Utilizar sapatos e chinelos confortáveis, com solado antiderrapante;
  -  Ter alguns cuidados com medicamentos que possam causar tonturas;
  -  Manter sempre correta a graduação de óculos, quando necessário;
  - Colocar barras de segurança na casa, principalmente no banheiro ( box e próximo ao sanitário), pois as maiores quedas de idosos são no banheiro. 
    A Osteoporose pode ter cura em algumas situações, as medicações recentemente desenvolvidas permitem, no mínimo, estabilizar a perda óssea, na maioria dos casos o tratamento permite aumentar a quantidade de osso e, algumas vezes quando a perda é pequena, pode-se curar por completo a Osteoporose.  
    São várias as especialidades que lidam com a osteoporose: a Endocrinologia, a Geriatria, a Reumatologia, a Ginecologia, a Ortopedia, a Terapia Ocupacional e Fisioterapia. Para maiores informações, converse com seu médico.




 

Nenhum comentário:

Postar um comentário