É uma maneira alternativa à comunicação oral e escrita que compreende o uso de gestos, sinais manuais, expressões faciais, pranchas com símbolos pictográficos, pranchas de alfabeto, comunicadores de voz gravada ou sintetizada até sistemas sofisticados de computador.
Esta deve ser iniciada o mais precocemente possível, a fim de se evitar a diferença entre a linguagem receptiva e expressiva bem como suas conseqüências no desenvolvimento global da pessoa com dificuldade de expressão, tanto no aprendizado, como no nível de autonomia e
integração social.
integração social.
Na comunicação alternativa o Terapeuta Ocupacional analisa os aspectos motores, cognitivos, sensoriais, emocionais e sociais envolvidos na utilização de um determinado símbolo, recurso, estratégia ou técnica para determinar o sistema mais adequado para o usuário. Em cada um dos aspectos que compreendem o sistema de comunicação o papel do Terapeuta Ocupacional é fundamental.
O trabalho realizado com a comunicação alternativa possui diversas fases, sendo que na fase inicial o Terapeuta Ocupacional procura apenas observar os comportamentos naturais da criança, a fim de captar suas necessidades, seus interesses, razões de motivação e, principalmente, como ela se organiza para atingir um objetivo ou fazer um pedido. Com isso, é possível descobrir sinais que possibilitarão ao profissional reconhecer qual o melhor caminho a ser efetuado para dar início a uma relação comunicativa. Dando continuidade ao trabalho, é de extrema importância que o Terapeuta Ocupacional proporcione à criança a capacidade de tornar-se ativa, e que por sua vontade e uma ação realizada ela crie outras ações, que irão estimulá-la a experimentar, acomodar e elaborar os processos de pensamento no intuito de interagir cada vez mais com o ambiente.
Os pais devem ser orientados pelo Terapeuta Ocupacional quanto à utilização da comunicação alternativa, pois quando o indivíduo a utiliza ele pode mostrar que apesar das suas limitações, pode fazer parte da sociedade, pensar e ter sentimentos como todos, porém necessita desses equipamentos. Aos pais também devem ser mostrados o objetivo do trabalho, que não está voltado ao equipamento a ser utilizado, mas em oferecer condições de vida mais próximas daquelas consideradas normais, favorecendo a linguagem e consequentemente, a interação e integração social do sujeito, contribuindo dessa forma para o exercício de sua cidadania.
O grupo que pode ser beneficiado pela comunicação alternativa é bastante heterogêneo, são crianças e adultos com patologias que comprometem a aquisição e/ou desenvolvimento da linguagem, fala, escrita, quer seja temporária ou permanente.
O maior objetivo é visar a promoção de uma melhor participação no meio escolar, interação interpessoal e social, funcionando como uma ponte que conduz ou amplia o acesso à comunicação permitindo ao indivíduo mais independência na sua vida cotidiana.
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