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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Terapia Ocupacional e a tecnologia assistiva

           O terapeuta ocupacional é responsável pela criação de dispositivos de Tecnologia Assistiva devido a sua formação voltada para o "fazer", porém a área de Tecnologia Assistiva é multidisciplinar por natureza, envolvendo desde engenheiros a terapeutas, professores e familiares.
          O uso de um dispositivo de Tecnologia Assistiva representa um encontro entre um indivíduo e um aparelho para realização de uma determinada tarefa em um determinado lugar, logo temos como principais variáveis para prescrição: o desempenho do sujeito, as capacidades do aparelho, as tarefas requeridas e as características físicas e sociais do ambiente.
         No contexto educacional a Tecnologia Assistiva apresenta-se como um meio para viabilizar a interação do indivíduo com o processo pedagógico. Conseqüentemente o professor, atento e sensível às habilidades de seus alunos e responsável pelo planejamento dos conteúdos que pretende desenvolver em sala de aula, torna-se fundamental na seleção e uso dos dispositivos de Tecnologia Assistiva.
         Tecnologia Assistiva é qualquer item, peça de equipamento ou sistema de produtos, quando adquirido comercialmente, modificado, ou feito sob medida, que é usado para aumentar, manter ou melhorar as habilidades funcionais de um indivíduo portador de incapacidade. É também qualquer serviço que diretamente ajuda um indivíduo portador de incapacidade na seleção, aquisição ou uso de tecnologia assistiva.
        O objetivo da Tecnologia Assistiva é "proporcionar o maior grau de independência possível ao indivíduo portador de incapacidades nos aspectos cognitivos, acadêmicos, profissionais e vocacionais, proporcionando uma melhora na qualidade de vida desse indivíduo."(MELLO, sd, p.2). Um dispositivo de tecnologia assistiva, então é algo que auxiliará um determinado indivíduo a realizar uma determinada tarefa.
       O sucesso no uso de um dispositivo será a combinação entre o desempenho do sujeito e o do aparelho. Quanto mais desenvolvermos as habilidades do sujeito, menor será a complexidade do dispositivo necessário, portanto o uso de Tecnologia Assistiva não substitui as práticas de reabilitação. É conhecendo bem quem é o sujeito que se apresenta, qual tarefa ele precisa realizar, onde e com quem, que é possível pensar e projetar um dispositivo de tecnologia assistiva.


                                     Para pessoas com dificuldade de preensão palmar

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