Dislexia é uma dificuldade primária do aprendizado abrangendo: leitura, escrita, e soletração ou uma combinação de duas ou três destas dificuldades. Caracteriza-se por alterações quantitativas e qualitativas, total ou parcialmente irreversíveis, é o distúrbio (ou transtorno) do aprendizado mais freqüentemente identificado na sala de aula e está relacionado, diretamente, à reprovação escolar, sendo causa de 15 % das reprovações. Em nosso meio, entre alunos das séries iniciais (escolas regulares) têm sido identificados problemas em cerca de 8 %. Estima-se que a dislexia atinja 10 a 15 % da população mundial
Esta tem sido relacionada a fatores genéticos, acometendo pacientes que tenham familiares com problemas fonológicos, mesmo que não apresentem dislexia, as alterações ocorreriam em um gene do cromossomo 6 . A dislexia, em nível cognitivo- lingüístico, reflete um déficit no componente específico da linguagem, o módulo fonológico, implicado no processamento dos sons da fala. Uma criança que tenha um genitor disléxico apresenta um risco importante de apresentar dislexia, sendo que 23 a 65 % delas apresenta o distúrbio.
Um gene recentemente relacionado com a dislexia é chamado de DCDC2. Segundo o Dr. Jeffrey R. Gruen, geneticista da Universidade de Yale, Estados Unidos, ele é ativo nos centros da leitura do cérebro humano. Outro gene, chamado Robo1, descoberto por Juha Kere, professor de genética molecular do Instituto Karolinska de Estocolmo, é um gene de desenvolvimento que guia conexões, chamadas axônios, entre os dois hemisférios do cérebro.
Pesquisadores dizem que um teste genético para a dislexia pode estar disponível dentro de um ano. Crianças de famílias que têm história da dislexia poderão ser testadas. Se as crianças tiverem o risco genético, elas podem ser colocadas em programas precoces de intervenção.
Sinais indicadores de dislexia: dificuldade em ler, escrever e soletrar mostra-se por dificuldades diferentes em cada faixa etária e acadêmica.
Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. Os sintomas podem ser percebidos em casa mesmo antes da criança chegar na escola. Uma vez identificado o problema de rendimento escolar, deve-se procurar ajuda especializada.
A equipe multidisciplinar, incluindo Psicólogo, Terapeuta Ocupacional, Fonoaudiólogo e Psicopedagogo Clínico inicia investigação detalhada e verifica a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso. É muito importante o parecer da escola, dos pais, o levantamento do histórico familiar e a evolução do paciente. Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).
A equipe multidisciplinar deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. Essa avaliação é importante tanto na identificação das causas das dificuldades apresentadas, quanto permite orientar o encaminhamento adequado para o caso individualizado.
O diagnóstico deve ser realizado por profissional (ais) treinado (s), empregando-se uma série de testes e observações, em geral, trabalhando em equipe multidisciplinar, que analisará o conjunto de manifestações de dificuldades.
Testes auditivos e de visão podem são os primeiros a serem solicitados. Entre as avaliações mais solicitadas encontram-se testes: Cognitivos, inteligência, Memória auditiva e visual, Discriminação auditiva e visual, Orientação, Fluência verbal e testes com novas tecnologias.
Testes auditivos e de visão podem são os primeiros a serem solicitados. Entre as avaliações mais solicitadas encontram-se testes: Cognitivos, inteligência, Memória auditiva e visual, Discriminação auditiva e visual, Orientação, Fluência verbal e testes com novas tecnologias.
Terapia Ocupacional no tratamento da dislexia
A importância do profissional de Terapia Ocupaiconal (TO) no tratamento de crianças
portadoras de dislexia é muito importante, pois verificou-se que por meio da ludicidade é que proporciona a evolução no processo ensino-aprendizagem. Este facilita a aquisição de habilidades e requisitos principais para o aprendizado.
portadoras de dislexia é muito importante, pois verificou-se que por meio da ludicidade é que proporciona a evolução no processo ensino-aprendizagem. Este facilita a aquisição de habilidades e requisitos principais para o aprendizado.
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