Nos Estados Unidos as doenças cardiovasculares são a principal causa de admissão nos hospitais. "As doenças do aparelho circulatório são a maior causa de mortalidade no Brasil, sendo responsáveis por 31,5% dos óbitos, especialmente nas faixas etárias a partir dos 50 anos de idade” (CORDEIRO, 2007, p.502).
O aparelho cardiovascular é o responsável pela distribuição do oxigênio e nutrientes a todos os órgãos do corpo, e qualquer ameaça ou distúrbio instalado que tenha impacto em sua eficiência pode se manifestar na forma de fadiga muscular, dispnéia ou angina no peito, causando disfunções ocupacionais, uma vez que constituem ameaça à disponibilidade de energia para execução de atividades que exijam esforço físico.
“Um estudo finlandês apontou as doenças cardiovasculares como importantes determinantes de incapacidades e limitações nas atividades, na faixa etária de 65 a 74 anos, constituindo-se em crescente sobrecarga social e de saúde comunitária.” (CORDEIRO, 2007, p.502).
O terapeuta ocupacional é de importância incalculável para o paciente com moléstia do coração, este avalia e analisa as atividades da vida diária do paciente. Podendo, a seguir, assistir o paciente na modificação dessas atividades, se preciso de forma que possa reassumir aquelas que previamente lhe satisfaziam. Aqueles que passaram por modificações do estilo de vida e moléstias que a ameaçaram, também se beneficiam com a intervenção para auxiliá-los na adaptação psicossocial de sua nova situação. (HUNTLEY, 2005).
É extremamente importante que o terapeuta ocupacional tenha compreensão da função normal do sistema cardiovascular, da patologia, dos fatores comuns de risco, das precauções e das técnicas padrão de tratamento para que possa oferecer um cuidado eficaz e promova a recuperação das funções em pessoas com o sistema cardiovascular comprometido.
O Terapeuta Ocupacional atua no ambiente hospitalar, ambulatorial, domiciliar ou comunitário, independente do diagnostico, necessita levar em consideração os parâmetros clínicos que interferem na morbidade e na mortalidade para realizar sua intervenção. Dentro desses parâmetros destacam-se, as seqüelas já instaladas no sistema cardiovascular e seu impacto funcional, fatores de risco controláveis e não controláveis, o prognóstico do paciente e que ações estão planejadas a curto, médio e longo prazo, a freqüência cardíaca máxima e pressão arterial mínima durante os esforços e a realização de atividades e a presença de depressão e ansiedade.
O Terapeuta Ocupacional quando planeja tratar as disfunções ocupacionais relacionadas com as afecções cardiovascular que implicam na instalação de deficiência, incapacidade e desvantagem sociais, deve seguir o modelo da Organização Mundial da Saúde (OMS), que visa estrutura e funções corporais, atividades e participação social. Para traçar seu plano de tratamento o terapeuta em conjunto com a equipe de saúde deve considerações os aspectos orgânicos, psicológicos e sócio familiares do paciente. (CORDEIRO, 2007).
E sua função na reabilitação cardíaca é aconselhar e educar os pacientes na execução das atividades diária- auto-cuidado, produtivas e lazer. A atividade tem que ser dirigida de forma dinâmica visando o contexto geral e não somente uma técnica para tratar uma doença, mas sim um meio para abordar uma pessoa com dificuldade de funcionar no mundo das relações. O tratamento inclui avaliar a capacidade do paciente em executar atividades normais, simplificar tarefas e guiar o paciente para retornar as atividades do cotidiano, prescrever equipamentos adaptados, educar o paciente quanto à tolerância a mudança de vida e ao retorno no trabalho, e administração do stress. (CORDEIRO, 1989)
E sua função na reabilitação cardíaca é aconselhar e educar os pacientes na execução das atividades diária- auto-cuidado, produtivas e lazer. A atividade tem que ser dirigida de forma dinâmica visando o contexto geral e não somente uma técnica para tratar uma doença, mas sim um meio para abordar uma pessoa com dificuldade de funcionar no mundo das relações. O tratamento inclui avaliar a capacidade do paciente em executar atividades normais, simplificar tarefas e guiar o paciente para retornar as atividades do cotidiano, prescrever equipamentos adaptados, educar o paciente quanto à tolerância a mudança de vida e ao retorno no trabalho, e administração do stress. (CORDEIRO, 1989)
Nenhum comentário:
Postar um comentário