A esquizofrenia começa com sintomas psicóticos, como alucinações e delírios, geralmente aparecem nos homens durante a adolescência tardia e vinte e poucos anos, e nas mulheres entre 25 e trinta e poucos anos, raramente aparece depois dos 45 anos de idade ou antes da puberdade, embora já tenham sido registrados casos em crianças de 5 anos. Em adolescentes os primeiros sinais da esquizofrenia incluem mudança de amigos, queda no desempenho escolar, problemas para dormir e irritabilidade. Uma vez que muitos adolescente normais também podem ter esse comportamento, o diagnóstico pode ser difícil de fazer nesse estágio. Pesquisas têm mostrado que a esquizofrenia afeta igualmente homens e mulheres e ocorre em taxas similares em todos os grupos étnicos pelo mundo.
Esquizofrenia é uma desordem cerebral crônica, grave e incapacitante, que afeta em torno de 1% da população. Pessoas com esquizofrenia podem escutar vozes e acreditar que outros estão lendo e controlando seus pensamentos ou conspirando para prejudicá-las. Essas experiências são aterrorizantes e podem causar medo, recolhimento ou agitação extrema. Pessoas com esquizofrenia podem ter falas que não fazem sentido, ficarem sentadas por horas sem se mover ou falando muito pouco, ou podem parecer perfeitamente bem até falarem o que realmente estão pensando. Uma vez que muitas pessoas com esquizofrenia podem ter dificuldade de manter um emprego ou cuidar de sim mesmas, a carga em sua família pode ser significativa.
Os sintomas da esquizofrenia se encaixam em três categorias gerais:
* Sintomas positivos: que são pensamentos e percepções diferentes como alucinações, delírios e desordens no pensamento e movimento;
* Sintomas negativos: que representam a perda ou diminuição na capacidade de iniciar planos, falar, expressar emoções ou encontrar prazer na vida cotidiana. Esses sintomas são difíceis de reconhecer como parte da esquizofrenia e podem ser confundidos por preguiça ou depressão; e
* Sintomas cognitivos: que são problemas com: atenção, certos tipos de memória e funções de execução que nos permite planejar e organizar. Déficits cognitivos também podem ser difíceis de reconhecer como parte da esquizofrenia, porém são os mais incapacitantes para levar um vida normal.
* Sintomas positivos: que são pensamentos e percepções diferentes como alucinações, delírios e desordens no pensamento e movimento;
* Sintomas negativos: que representam a perda ou diminuição na capacidade de iniciar planos, falar, expressar emoções ou encontrar prazer na vida cotidiana. Esses sintomas são difíceis de reconhecer como parte da esquizofrenia e podem ser confundidos por preguiça ou depressão; e
* Sintomas cognitivos: que são problemas com: atenção, certos tipos de memória e funções de execução que nos permite planejar e organizar. Déficits cognitivos também podem ser difíceis de reconhecer como parte da esquizofrenia, porém são os mais incapacitantes para levar um vida normal.
Assim como muitas outras doenças mentais, acredita-se que esquizofrenia seja a causa de uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
Uma vez que a causa da esquizofrenia ainda é desconhecida, os tratamentos atuais focalizam na eliminação dos sintomas da doença, que incluem medicamentos antipsicóticos e tratamento psicossocial ( Terapia Ocupacional, psicologia e assistencia social). Os tratamentos disponíveis podem aliviar muitos dos sintomas, porém a maioria da pessoas com esquizofrenia deve ter que enfrentar alguns sintomas residuais pela vida toda, apesar disso, hoje em dia muitas pessoas conseguem levar vidas construtivas em suas comunidades.
Todos nós estamos sujeitos a sofrer com transtornos mentais, que são alterações no funcionamento da mente e que prejudicam o desempenho da pessoa na vida familiar, social, pessoal, no trabalho, nos estudos, na compreensão de si e dos outros, na tolerância aos problemas e na possibilidade de ter prazer na vida.
Infelizmente, ainda existe muito preconceito e pouca informação a respeito dos que possuem algum tipo de doença mental (depressão, ansiedade, esquizofrenia, distúrbios do humor, distúrbios de personalidade, transtorno obsessivo – compulsivo, etc...).
Geralmente as doenças mentais resultam da soma de muitos fatores (genéticos, alterações no funcionamento do cérebro, condições de educação, estresses, agressões de ordem física e psicológica, perdas, decepções, frustrações ou mesmo fatores ligados à própria personalidade da pessoa).
A doença mental pode causar profundo sofrimento ao portador, à sua família e amigos. É muito comum a pessoa com transtorno mental recusar tratamento, por não ter consciência de que é portadora de uma doença mental.
Os transtornos mentais são extremamente freqüentes, uma em cada cinco pessoas terá um diagnóstico de transtorno, é raro encontrar uma família que não tenha um membro atingido por um transtorno mental.
Tais transtornos mostram que a pessoa é apenas humana, falível e frágil. Até o indivíduo que sofre de transtorno mental tem preconceito de si próprio, tem vergonha de sua condição, de se sentir fracassado, o que dificulta que procure ajuda para tratar de seu sofrimento. Os membros da família são os trabalhadores “da linha de frente”, que têm que conviver com a pessoa afetada pela doença mental, e também podem vir a ser muito comprometidos pelos comportamentos assustadores, confusos, incoerentes, inconvenientes e que causam perplexidade.
Pesquisas mostram que a carga suportada pelos membros da família afeta a comunicação e o desempenho dos papéis familiares, trazendo tensões enormes e problemas na convivência familiar.
Pesquisas mostram que a carga suportada pelos membros da família afeta a comunicação e o desempenho dos papéis familiares, trazendo tensões enormes e problemas na convivência familiar.
Para se ajudar uma pessoa com transtorno mental, primeiramente é importante obter um diagnóstico correto, pois algumas doenças mentais têm um ou mais sintomas em comum, de modo que é necessária uma avaliação cuidadosa. (Vale a pena consultar outro profissional, se não se sentir seguro ou sentir-se pouco auxiliado pelo médico-psiquiátrico). Às vezes, pode ser necessário tomar a iniciativa de marcar uma consulta (mesmo alegando motivos clínicos) e acompanhar a pessoa portadora de transtorno mental até o médico.
A segunda coisa, também importante, é oferecer apoio emocional, isto envolve compreensão, paciência, afeição e encorajamento. Procure envolver a pessoa numa conversa e escute-a com atenção. Não despreze os sentimentos expressos, porém aponte para a realidade e ofereça esperança. Convide a pessoa com transtorno mental para caminhadas, passeios ou outras atividades, insista delicadamente se seu convite for recusado, encoraje a participação em algumas atividades que anteriormente lhe proporcionavam prazer. O portador de transtorno mental necessita de distração e companhia, porém solicitação excessiva pode piorar a sensação de fracasso.
Não o acuse de fingir estar doente ou de ser preguiçoso nem espere que haja melhora de uma hora para outra.
O cuidador ou cuidadores de pessoas com transtorno mental também devem buscar ajuda terapêutica, pois quem nunca teve um transtorno mental pode ter dificuldade de entender o profundo sofrimento da pessoa que passa pela doença.
Será que posso converssar com vc?
ResponderExcluiraguardo resposta!
Mayara
Sim, por aqui msm ou meu hotmail é ellen_2005_23@hotmail.com
ExcluirTenho um irmão (somos agora apenas ele e eu) que é diagnosticado portador de Transtorno Delirante Persistente. Sou eu que o medico (escondido) e gostaria de saber que tipo de ocupação poderia sugerir a ele. Grata.
ResponderExcluircomo posso lidar com uma pessoa com transtorno mental?
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